sábado, 18 de abril de 2020

Leitura Já! Histórias Diversas (Monteiro Lobato)

SEMANA 16 – Histórias Diversas (Monteiro Lobato)

Arquivo pessoal

A obra Histórias Diversas, de Monteiro Lobato, foi publicada em 1947 e apresenta contos que o autor escreveu quando morou em Buenos Aires.
No primeiro conto, o Pequeno Polegar deixa o Mundo das Fábulas e vai à cidade procurar um sapateiro para consertar uma das suas botas de sete léguas que está desarranjada e só anda uma légua. O narrador, que não se identifica, mas ao que parece é o próprio Lobato, depois de acompanhar o Polegar a uma sapataria e uma relojoaria, sem sucesso, resolvem ir ao Sítio do Picapau Amarelo, pedir a ajuda de Emília, que resolveu com o seu famoso faz de conta.
O segundo conto fala da Rainha Mabe na obra de Shakespeare que Narizinho pega dona Benta lendo. A primeira fala da avó para a menina, que está admirada por vê-la lendo um livro antigo, é que “as obras dos grandes gênios não envelhecem nunca e são para todos os tempos”.
O conto seguinte apresenta uma violeta que nasceu branca no meio de violetas roxas, plantadas pela Emília, que se acha superior às outras por ser diferente. Daí Emília fala para ela que a única diferença que ela tem das irmãs é a cor, pois nasceu da mesma espécie de planta, tem o mesmo formato da pétala e o mesmo cheiro. Em meio aos discursinhos discriminatórios da violeta branca, o sábio Visconde lhe mostra que não é melhor que as outras, pelo contrário, as outras têm pigmentos roxos e ela não tem.
A quarta história narra a criação do Visconde de um objeto que permite ver coisas invisíveis a olho nu: o Periscópio do invisível, que não durou muito, não é Marquesa? Na história seguinte, uma jaca caiu em cima do Visconde, que teve de ser refeito por tia Nastácia. No conto seguinte, A Lampreia, Visconde faz experiências nas árvores do pomar, a fim que nelas nasçam mais de um tipo de fruta.
O sétimo conto narra mais um invento do Visconde: uma máquina que consegue ler o pensamento dos animais. No oitavo conto, é apresentada uma festa que a Branca de Neve ofereceu para o Gato de Botas, com a presença de vários personagens no país das maravilhas. A festa acabou com uma confusão criada pelo Gato de Botas perseguindo o rato Mickey.
No nono conto, A Reinação Atômica, Emília está perdendo o cabelo e o Visconde descobre que ela usou o pó de pirlimpimpim para ir até a Ilha de Bikini depois da explosão experimental da bomba atômica em 1946 feita pelos Estados Unidos. Nessa história, o autor faz um alerta sobre os perigos da radiação provocada pela explosão da bomba atômica.
O texto seguinte, As Ninfas da Emília, a bonequinha retorna ao reino da deusa Flora, depois da viagem que fizeram para acompanhar os trabalhos de Hércules, para negociar a troca de algumas ninfas pelo Visconde. A boneca pede para tia Nastácia fazer um boneco igual ao Visconde e o leva para a deusa. Ela percebeu a enganação de Emília e mandou o vento Éolo ir buscar as ninfas, mas Emília as fez entrar nos troncos das árvores e elas não foram varridas pelo vento. Ponto para Emília.
No texto O Centaurinho, são narradas as aventuras de um centauro que veio da Grécia Antiga com a turminha depois dos trabalhos de Hércules. E, por fim, no último conto, O Museu da Emília, Lobato apresenta uma peça teatral em que Emília desafia o lobo mau da Chapeuzinho, ele vai até o Sítio, tenta invadir a casa e é expulso pelo rinoceronte.

Finalmente, essa é a minha indicação da semana.

Boa leitura!

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