Publicado
em 1944, em dois volumes, a obra narra as aventuras de Pedrinho, Visconde e
Emília na Grécia Antiga acompanhando Héracles em seus doze trabalhos. Héracles
é o nome grego do herói, mas é mais conhecido pelo nome romano Hércules.
Os
trabalhos de Hércules foram impostos pelo rei Euristeu de Micenas, sob
influência da deusa Hera, que desde que o herói nasceu, ela o persegue,
considerando que ele é filho de Zeus, seu marido, com uma mortal.
O
segundo volume começa com o sétimo trabalho, que é matar o touro da ilha de
Creta, seguido da caça aos cavalos devoradores de gente do rei Diomedes, tomar
o cinto de Hipólita, a rainha das amazonas, capturar os bois do gigante de
várias cabeças Gerião, ir em busca dos pomos de ouro do Jardim das Hespérides e,
finalmente, o último trabalho, que era ir ao submundo de Hades e capturar
Cérbero (o guardião da entrada do reino do mortos) e levá-lo ao rei Euristeu.
Nesse
último volume, os mitos são sobre: o rei Minos e o Minotauro, Dédalo e Ícaro,
do pomo da discórdia, que causou a guerra de Troia (uma longa história), a
disputa de Atena e Posseidon para o padroado da cidade de Atenas, Perseu e a
princesa Andrômeda, Faentonte, que quis guiar o carro de Apolo e acabou sendo
fulminado por Zeus, Prometeu castigado por Zeus.
Vale
ressaltar que Emília de tanto falar mal de Hera, foi castigada pela deusa e a
bonequinha faladeira ficou muda. Atena, por meio de Minervino, sugeriu que a
marquesa foi picada e ferida no caldeirão de Medeia, tal qual Visconde quando
enlouqueceu, mas cor causa do medo de ir para o caldeirão, a boneca recuperou a
fala.
Por
fim, Minervino, nome dado por Emília ao mensageiro de Palas Atena, revela sua
verdadeira identidade. Ele é Belerofonte, o herói que matou a Quimera montado
no Pégaso, o cavalo alado que surgiu da cabeça decepada de Medusa por Perseu.
Enfim,
é a minha indicação dessa semana, principalmente para quem gosta de mitologia
grega.
Boa
leitura mitológica!
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